Facada em Bolsonaro: MPF prorroga segundo inquérito

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Brazilian right-wing presidential candidate Jair Bolsonaro gestures after being stabbed in the stomach during a campaign rally in Juiz de Fora, Minas Gerais State, in southern Brazil, on September 6, 2018. Frontrunner Bolsonaro was attacked with a knife while campaigning -- but escaped with just minor injuries, his son said. / AFP PHOTO / Raysa LEITE / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO /RAYSA LEITE" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O Ministério Público Federal (MPF) concedeu mais 90 dias para a Polícia Federal (PF) concluir o inquérito que investiga o pagamento de honorários ao advogado de Adélio Bispo de Oliveira, que, em 6 de setembro do ano passado, esfaqueou o então candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro, no centro de Juiz de Fora (MG).

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha. PF confirmou que o suspeito de ter esfaqueado o Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, foi detido e conduzido para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora.
Bolsonaro foi esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora – Reprodução redes sociais

O inquérito é o segundo processo a ser instaurado. No primeiro, que tramita na 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora (MG), Adélio Bispo é réu por atentado pessoal devido a inconformismo político. De acordo com denúncia do MPF, ele planejou o ataque com antecedência para tirar o candidato da disputa à Presidência.

A extensão do prazo foi solicitada pela PF em 16 de janeiro. Segundo a assessoria da Justiça Federal em Minas Gerais, como a situação legal de Bispo não exige a intervenção do juiz, o pedido da PF pode ser analisado exclusivamente pelo MPF. Neste caso, não é necessário que o pedido retorne à 3ª Vara, “exceto na hipótese de ser requerida uma nova medida cautelar.”

Adélio Bispo está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS). Seu advogado, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, não revela o nome da pessoa que o contratou para defender o agressor, alegando ter o direito de manter em sigilo sua identidade.

Em dezembro de 2018, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis relacionados ao advogado.

A defesa de Adélio afirmou que ele agiu sozinho e que o ataque foi  “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada”, devido a um suposto problema mental.

Agência Brasil

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