Após parecer da Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público, assinada por quatro promotores, a juíza Renata do Nascimento, da comarca de Paraíso do Tocantins, mandou soltar 28 dos 65 presos pela Operação Intramuros deflagrada pela Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, núcleo de Paraíso do Tocantins, no dia 15 de abril de 2019.
Considerada a maior já realizada pela PC no Estado, a Operação cumpriu mandados de prisões em 14 cidades do Tocantins, além de Goiás e Piauí e Pará. Em Paraíso foi utilizado inclusive o helicóptero da Secretaria de Segurança Pública como apoio aos agentes, com sobrevoos concentrados nas regiões oeste norte e sul da cidade.
Entre as prisões, a Polícia Civil conseguiu recapturar o traficante Milton Borges da Silva, que havia sido preso pela Polícia Federal e conseguiu fugir, de forma estranha e ainda não esclarecida, da CPP de Paraíso no dia 1º de novembro de 2018.
No parecer, o Ministério Público afirma que “não logrou êxito em imputar aos demais indiciados (os 28 presos liberados) os crimes descritos nas denúncias, sendo necessário que a autoridade policial promova novas investigações em relação aos mesmos”. Diante do posicionamento do MP, a justiça criminal de Paraíso determinou a soltura dos presos.
MILTON FUGITIVO DE PARAÍSO FOI RECAPTURADO EM RONDONÓPOLIS – MT
Porém, como alguns deles foram indiciados pela Operação Intramuros e já se encontravam presos por outros motivos, estes continuarão atrás das grades pelo crime anterior. Em outros casos, o Governo deverá ser processado por pessoas que ficaram presas por mais de 45 dias entre elas presos primários, que, ao final, como declara o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, do Ministério Público, não foi comprovado os crimes a eles imputados.
No entanto, as investigações da Polícia Civil vão continuar.
