Em Paraíso: Prefeitura vai recorrer de decisão de juiz sobre cemitério nesta segunda

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A Procuradoria Jurídica da prefeitura de Paraíso vai recorrer da decisão do juiz, Adolfo Mendes, da 1ª Vara Cível de Paraíso do Tocantins, que através de liminar transferiu todas as atividades do Cemitério Bom Jesus (antigo) para o novo cemitério, Memorial Parque, após denuncia da Defensoria Pública.

A ação será protocolada nesta segunda-feira, 8, no Tribunal de Justiça. A Gestão municipal vai requerer que as família que já possuem jazigo no antigo cemitério possam exercer o direito de sepultar seus mostos no local. No momento, todas as atividades do antigo cemitério foram proibidas.

EX-VEREADORA NÃO PÔDE SER SEPULTADA JUNTO COM MARIDO

A imagem pode conter: céu, árvore, casa e atividades ao ar livreMEMORIAL PARK

A proibição de uso de jazigos já existentes e novos sepultamentos no cemitério Bom Jesus tem causado sérias discussões em Paraíso. Um dos casos ocorreu neste domingo. A ex-vereadora Carolina Barbosa Rego (Dona Calú) que faleceu no último sábado, 6, não pôde ser sepultada no mesmo jazigo do esposo, José Pereira Rego. Apesar de a família ter preparado todo o espaço para esse tipo de situação, o corpo da ex-vereadora teve que ser sepultado no novo cemitério, na manhã deste domingo.

A imagem pode conter: carro, céu, árvore, nuvem, atividades ao ar livre e naturezaNOVO CEMITÉRIO TÊM TODAS AS CONDIÇÕES E AUTORIZAÇÕES PARA SEPULTAMENTOSFOTO PORTAL BENÍCIO

Um membro da família disse à nossa reportagem que trata-se de uma situação estranha, já que um grande investimento foi feito no jazigo da família. Porém, afirma não entender o motivo que fez com que a prefeitura abandonasse o novo cemitério e se os valores serão ressarcidos.

Outras famílias também já passaram pela mesma situação desde que a justiça de Paraíso interditou o antigo cemitério. A situação vai continuar caso o Tribunal de Justiça não atenda ao pedido da prefeitura.

Há anos o antigo cemitério, Bom Jesus, vinha recebendo corpos de forma improvisada. Todos os espaços do local foram ocupados de forma irregular. No entanto, as famílias que já possuem espaços têm o direito de fazer uso do local, principalmente aquelas que já fizeram investimentos, como é o caso da construção de jazigos. É o que a justiça vai dizer em segunda instância.

 

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