Os servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação de Paraíso do Tocantins aderiram nesta terça-feira, dia 24, a paralisação e ao manifesto que cobra a regularização, junto ao Governo Federal, dos repasses do cofinanciamento aos municípios.
A paralisação tem o apoio e participação da Comissão Intergestores Bipartite; colegiado do COEGEMAS; dos conselhos municipais de assistência social; beneficiários e familiares e foi aderida pelos 139 municípios do Estado do Tocantins. Em Paraíso, teve início às 7h30 da manhã, na Praça Cabo Luzimar, se estendeu por todo o dia e terminou às 17 horas na Praça do Estudante, no Setor Pouso Alegre.
De acordo com Edilene Alves, secretária interina de Assistência Social e Habitação, há alguns meses os repasses estão bloqueados. “Os recursos que tínhamos em conta já estão praticamente zerados e, alguns municípios tocantinenses estão fechando os programas e serviços por não terem condições de dar continuidade”.
Ainda segundo Edilene Alves o prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino, tem um olhar diferenciado para a Assistência Social e Habitação e “essa atenção do gestor tem nos possibilitado dar continuidade aos serviços, porém a qualidade dos mesmos pode ser afetada caso os recursos federais não sejam pagos”, afirmou a secretária em exercício.
A falta de recursos afeta diretamente os projetos, programas e serviços básicos, tais como: CRAS; CREAS; SCFV; Bolsa Família e cadastro Único. “Já há algum tempo repasses estavam sendo pagos atrasados. Para se ter uma ideia o último pagamento feito pelo Governo Federal é referente a março de 2017”, explicou Edilene. “Então nosso apelo é: Governo, regularize os repasses do cofinanciamento federal dos municípios, permita que cuidemos do povo que necessita da Política de Assistência Social”, concluiu Edilene Alves.
ASCOM