‘Em comum acordo’
O ministro Araújo disse que os setores nos quais os investimentos serão feitos serão “decididos em comum acordo”. De acordo com Lorenzoni, o PIF já investiu em cinco países (EUA, Japão, França, África do Sul e Rússia) e o Brasil será o sexto, e receberá o mesmo volume de investimentos feitos na Rússia. Segundo ele, será criado um conselho para definir quais áreas serão beneficiadas.
“Imediatamente ao chegar ao Brasil vamos organizar o conselho”, disse, e afirmou que o PPI terá ao longo do ano que vem uma grande quantidade de ofertas, incluindo as áreas de óleo e gás, portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Disse também que há um “grande possibilidade de investimento” na ferrovia Ferrogrão, do Mato Grosso ao Pará. Segundo Ernesto Araújo, o CEO do banco Goldman Sachs, em audiência com Bolsonaro nesta terça-feira, disse que “Brasil e Arábia Saudita são os certamente os dois países mais dinâmicos para receber investimentos”.Brasil e Arábia Saudita também vão anunciar, segundo os ministros, um acordo recíproco para simplificar o acesso a vistos de turismo e negócios. Atualmente válidos por até um ano, eles terão validade máxima de cinco anos, se o acordo for de fato concretizado. Também serão possíveis múltiplas entradas, algo hoje vedado dos dois lados. O custo, hoje superior a mil dólares, deve cair para 80 dólares, segundo o Itamaraty.
“O acordo de vistos a ser adotado amanhã visa a ampliar o fluxo de turistas e de empresários entre os dois países. O acordo diminui o custo dos vistos de turismo e de negócios para cerca de US$ 80, e passa a permitir, nos dois casos, vistos de até 5 anos, e com múltiplas entradas”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
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