Da Redação
A Polícia Militar do 8º BPM, de Paraíso do Tocantins, registrou três ocorrências na noite deste sábado. O primeiro caso aconteceu em um bar próximo à feira coberta, ainda no final da tarde de ontem. Uma pessoa que chegou ao local de forma despretensiosa deixou uma moto do lado de fora com a chave na ignição. Um malandro, que não teve o nome divulgado, aproveitou a situação e levou o veículo.
Após ser acionada, a Polícia Militar conseguiu localizar o suspeito no Setor Jardim Paulista. Ao perceber a presença dos policiais, ele abandonou a moto e fugiu.
O segundo caso foi registrado em um bar localizada na Avenida Paraná, próximo ao Colégio Idalina de Paula, região oeste de Paraíso. Duas mulheres entraram em confronto, e uma delas foi ferida com golpes de canivete. Aos poucos, a classe feminina vai se igualando à masculina em relação à confusões, e vias de fato, em bares da cidade.
SOM ALTO
Outro problema que causou pertubação à noite inteira, segundo a PM, foi o uso de som alto em residências e veículos. Como na cidade de Paraíso a pertubação com esse tipo de atitude inicia já no início da manhã com as lojas concorrendo entre si, moradores da cidade seguem a pertubação no período noturno.
Diante de tanto barulho, reclamações e desrespeito à ordem pública, o problema cai nas mãos da polícia, que todos os finais de semanas tem que se dirigir à várias residências para tentar resolver a situação.
Com a nova lei de abuso de autoridades, os policiais não podem fazer muita coisa porque sabem que a justiça está atenta para incriminá-los, caso tenham que forçar o desligamento de alguns aparelhos utilizados de forma irregular. Em alguns casos, é preciso desligar o padrão de energia para que portões de residências com som alto sejam abertos.
A situação, além de perturbar os vizinhos, consome o tempo dos policiais que deveriam estar nas ruas intensificando a segurança da população.
Em Paraíso, não é apenas a Avenida Bernardo Sayão que se tornou um estúdio de som a céu aberto durante o dia, em algumas residências da cidade, o desrespeito é seguido no período noturno, já que não existe nenhum tipo de fiscalização ou regulamentação que coíba tais atitudes.