Polícia Federal realiza Operação em Paraíso e Portal Benício participa

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FOTO: PORTAL BENÍCIO

Da Redação

 

A Polícia Federal realizou às 06:00 da manhã desta terça-feira, 18, a Operação Escroque para desarticular quadrilha que praticava fraudes no seguro-desemprego, no Tocantins e outros estados.

Em Paraíso, a ação aconteceu em uma residência do Setor Aeroporto, próximo ao Hospital Regional. No local os policiais encontraram comprovantes de depósitos na conta corrente do investigado. No entanto, ele disse à PF que cedeu seu cartão do banco a um primo que reside no Setor Pouso Alegre, mas disse não saber se ele participa de alguma quadrilha que pratica esse tipo de fraude.

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Após os trâmites legais na residência acompanhada de perto por nossa Redação, a Polícia Federal se dirigiu ao Setor Pouso Alegre para tentar encontrar o “primo suspeito” do investigado, que acompanhou os agentes até à região sul da cidade..

A redação do Portal Benício participou da Operação como testemunha a pedido dos agentes federais.

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ENTENDA O CASO:

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (18) a Operação Escroque, que tem como objetivo desarticular parte de uma organização criminosa que realizava saques de parcelas do Seguro-Desemprego de forma fraudulenta, no Tocantins, Pará, Goiás e outros Estados da Federação.

Cerca de 70 Policiais Federais cumprem três mandados de prisão preventiva, dois de prisão
temporária e quinze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal de
Palmas/TO, nos estados do Tocantins e Pará.

A organização criminosa realizava as fraudes através da obtenção de senhas de acesso de
servidores do Sistema Nacional de Emprego (SINE), confeccionando requerimentos de
seguro-desemprego de forma remota utilizando programas de computadores, como também obtinha, através de furtos e outros meios ilegais, computadores do SINE que são autorizados a confeccionar requerimentos de Seguro-Desemprego junto ao Ministério da Economia.

Esses requerimentos eram feitos em nome de pessoas cooptadas, que forneciam seus dados pessoais aos criminosos em troca de participação nos lucros. Os trabalhadores eram então cadastrados dezenas de vezes, utilizando números diferentes de PIS, possibilitando vários saques do seguro em nome de uma só pessoa,várias vezes no mês.

Apenas no SINE de Palmas, foram identificados quase 1.500 requerimentos fraudulentos, e o prejuízo aos cofres públicos já soma mais de R$ 1 milhão de reais.

Os presos serão encaminhados à Casa de Prisão Provisória de Palmas e poderão responder
pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, corrupção ativa e passiva e furto qualificado, cujas penas podem chegar a trinta anos de reclusão.

O nome da operação faz referência àqueles que se apoderam de bens alheios, por meios
ardilosos e fraudulentos.

Ascom/PF

 

 

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