Suspeito de praticar 15 roubos em Pium é preso pela Polícia Civil

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A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 57ª Delegacia de Polícia Civil de Pium e com o apoio da 2ª Central de Atendimento de Palmas, cumpriu na noite desta quinta-feira, 21, na rodoviária da Capital, mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem de 30 anos, suspeito de praticar diversos crimes patrimoniais na cidade de Pium nos últimos anos.

De acordo com o delegado titular da 57ª Delegacia de Polícia Civil de Pium, José Carlos Garcia, o homem preso já vinha sendo acompanhado pela Polícia há cerca de quatro meses, quando foi iniciada a “Operação Sebastiana”, aberta para aprofundar as investigações de furtos e roubos ocorridos na cidade.

“Por meio da análise das ocorrências e informações, percebemos que a maioria dos roubos a residência em Pium apontavam para um mesmo autor, o que nos levou a uma investigação minuciosa sobre o suspeito para confirmar sua participação nos ilícitos”, ressalta o delegado.

Criminoso contumaz

O Delegado aponta que até a presente data foi possível identificar que o investigado preso é o autor de aproximadamente 15 roubos na cidade de Pium, recaindo ainda a suspeita de ser também autor de furtos em residência. Dentre os roubos praticados pelo representado, o delegado destacou um fato ocorrido em 23 de dezembro de 2018 no centro da cidade, ocasião em que o investigado subtraiu os aparelhos celulares de três vítimas e ainda efetuou disparos de arma de fogo no local.

Conforme o Delegado, a maior parte dos roubos aconteceu no setor Chão de Estrelas, em Pium, tendo em vista o conhecimento do investigado sobre a área. “Todavia, o investigado não se limitava a praticar os crimes somente neste local”, disse o Delegado ao citar um roubo executado por ele no centro da cidade em 26 de dezembro de 2019, com quatro vítimas.

Complexidade

Devido à complexidade das investigações, a Operação Sebastiana segue em curso para apurar outros crimes que possam ser imputados ao investigado, pois ele utilizava-se de diversos artifícios para não ser identificado.

“Além de atuar sempre com o rosto tampado, o criminoso adotava uma série de precauções para não ser encontrado pela polícia, sendo que foi necessário um trabalho intenso para ir identificando cada uma destas técnicas e encontrando soluções”, ressaltou o Delegado.

Além disso, o delegado aponta a dificuldade das investigações, em virtude do grande número de infrações em que o homem figurava como autor e a existência de outros suspeitos. “Às vezes as vítimas têm um suspeito da prática do crime e é dever da polícia judiciária esgotar todas as possibilidades para que não se cometa injustiças, isso faz com que as investigações sejam mais complexas”, explica o delegado.

Rogério Oliveira/Denis Tavares

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