Os decretos, a covid e a fome…O que fazer?

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FOTO ILUSTRATIVA

Editorial/Redação

 

O Brasil já caminha para os 100 dias de pandemia sem tomar nenhuma decisão que, de fato, resolva a situação de sua população.

A responsabilidade foi transferida aos governos e prefeitos que, ao seu modo, tomam as decisões que lhes convém.

De um lado o temor do colapso na saúde. De outro, a pressão pelo retorno ao trabalho antes que a fome provoque catástrofe ainda maior que a doença chinesa.

Ainda tem aqueles que, diante da crise, aproveita as mortes e os internamentos para saquear o dinheiro público. São os carniceiros da miséria alheia. Como sempre.

O Tocantins, por sua vez, deixou de ser o caçula no número de casos da covid-19 e deve ser um dos campeões no vai-e-vem dos decretos, tanto estadual quanto nos municípios.

A população já não sabe se levanta ou senta, se trabalha ou descansa. A única coisa que ela sabe é que o desespero está batendo à sua porta, principalmente daqueles que dependem do trabalho para comer e alimentar suas famílias. É o caso do pequeno comerciante, o dono de um bar, de um restaurante, academia, pizzaria e afins. Esses foram escolhidos para Cristo pelos órgãos públicos que não apresentaram até o momento nenhum dado que comprove serem esses locais os grandes disseminadores do novo coronavírus.

Pelo contrário, mesmo com esses estabelecimentos fechados, os casos só aumentaram.

Na tomada de decisões, a cidade de Gurupi segue à frente das demais. Esta semana o prefeito Laurez Moreira antecipou a liberação para funcionamento de feira, academias e escolinha de futebol. Os estabelecimentos que comercializam refeições tiveram restrições, mas seguem funcionando.

Em Paraíso do Tocantins, até o fechamento desta edição, o comércio noturno continuava fechado. A prefeitura decidirá nesta quinta se mantém, ou não, os estabelecimentos noturnos fechados. No entanto, a previsão é de liberação se levada em consideração o que disse a Secretária de Saúde local, Segundo ela, “Paraíso está em situação estável… e que “devem ficar em casa as pessoas com doença crônica, idosos e crianças”.

O que fazer e o que escolher?

O trabalho? A covid? Ou a fome?

As decisões anteriores não impediram a contaminação.

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