Da Redação
Nenhuma convocação oficial foi feita aos membros do Comitê de Operação Especial – COE, até a manhã desta terça-faira, 11, pelo prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino.
Com isso, é dada como certa a renovação do Decreto 561/2020, assinado pelo gestor no dia 24 de julho e com validade entre 27/07 a 10/08 de 2020. Neste momento, não há nenhuma norma municipal que regulamente as restrições de combate à pandemia do novo coronavírus no município.
Caso seja renovado, o Decreto volta a ter validade, más sem nenhuma análise de seus resultados nesse período. O que se sabe é que Paraíso teve um aumento significante de pessoas contaminadas e mortas pela covid-19 no prazo de validade do Decreto 561/2020.
O aumento do número de casos pode deixar claro que os responsáveis pelo disseminação da covid em Paraíso podem não ser os bares, restaurantes, pizzarias e similares. Não houve nenhuma mudança, para melhor, no quadro de infectados.
No dia 25 de julho, o prefeito Moisés Avelino disse em vídeo a seguinte frase: “não vai demorar Paraíso ter mil casos da doença”. A previsão do Gestor, que é médico, deve ser ultrapassada nas próximas horas.
Na época, o prefeito já havia assinado o último Decreto e Paraíso do Tocantins tinha apenas 400 casos de pessoas contaminadas, com 11 mortes. Neste momento, a cidade tem 908 casos confirmados e 20 óbitos.
Mesmo com mais de 500 novos contaminados e 9 mortes durante a vigência do Decreto 561/2020, ainda não se fala em UTI para o Hospital Regional.
O único assunto interessante neste período tem relação à perseguição contra diretores do Hospital que, juntos com todos os servidores, prestam um serviços diferenciado, mesmo enfrentando todas as dificuldades devido a pandemia, e com a falta de equipamentos e estrutura no local.
A hora é de unir forças e esquecer as perseguições. Caso contrário, a situação tende a piorar porque apadrinhados políticos nunca foram bem vindo no Hospital Regional de Paraíso.