Unidade de proteção ambiental Ilha do Bananal/Cantão realiza recolhimento de resíduos nas margens de rios

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A supervisão da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão informou ao Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) sobre a participação da Unidade de Proteção Ambiental de Uso Sustentável, ocorrida no último sábado, 19, da 6ª Coleta de Lixo no Rio Araguaia. A ação é uma parceria com a equipe “Araguaia limpo”, idealizadora do projeto que começou a iniciativa ainda em 2015, juntamente com a Prefeitura Municipal de Araguacema, Associação dos Marinheiros de Araguacema (AMA) e a comunidade local.

A atividade foi realizada em comemoração ao Dia Mundial de Limpeza nas praias, lagoas, rios, lagos e demais recursos hídricos. O propósito da ação foi recolher os resíduos sólidos que estavam nos acampamentos e praias às margens do Rio Araguaia, retirando-os da natureza e fazendo o descarte correto.

Segundo a supervisora da Área de Proteção Ambiental, Aline Vilarinho Aires, o percurso da coleta ocorreu abaixo do Porto do Cais, também circulou a Ilha da Praia da Gaivota, em frente à Praia da Gaivota no município de Araguacema, até a Ilha de Peixe, acima do Rio Caiapó, nas margens direita e esquerda do Rio Araguaia.

“Essa ação faz parte da agenda ambiental da APA Ilha do Bananal/Cantão. Sempre quando participamos dessa programação, infelizmente, encontramos muitos resíduos como, por exemplo, pneus, garrafas pet e de vidro, latinhas de cerveja e refrigerante, plásticos, latões, dentre outros objetos”, destacou Aline Vilarinho Aires.

Durante a ação, a pedagoga da APA Ilha do Bananal/Cantão, Hélia Regina Araújo da Silva, realizou uma palestra na Base do Projeto do Acordo de pesca no Rio Caiapó. Oportunidade que ressaltou aos participantes a importância do Rio Araguaia, com destaque para a riqueza da biodiversidade da região. “Falamos sobre a riqueza biológica e as belezas das praias do lugar. Aproveitamos para ressaltar problemas ambientais que o Rio Araguaia enfrenta, como a intensa e indiscriminada expansão de atividades agropecuárias, desmatamentos ilegais, pesca predatória e construção de barragens” informou a pedagoga.

Durante a palestra, Hélia Regina Araújo da Silva, chamou atenção a respeito da relevância da educação ambiental junto aos moradores e frequentadores. Ela disse que é muito importante orientar os frequentadores das praias para não fazerem fogueiras nas praias, pois com os ventos uma pequena fagulha poderá se transformar em um incêndio florestal. “Aqui é intensa a atividade turística e são nessas ocasiões que as pessoas montam acampamentos nas praias e margens do rio. Muitos frequentadores acabam deixando um grande acúmulo de lixo. O rio também enfrenta assoreamento, e ainda neste período a falta de chuva que tanto prejudica o rio”, reiterou a pedagoga.

Preservação

A palestra abordou também a aplicação de penalidade para quem for pego poluindo o meio ambiente; os tipos existentes de lixo; quanto tempo o lixo demora a se decompor no meio ambiente; as principais consequências do lixo para saúde e os impactos na biodiversidade, e por fim, o que se pode fazer para contribuir com a preservação da natureza, com ênfase na participação e apoio em ações na proteção ao meio ambiente. Além de dar o exemplo para as crianças que são as futuras gerações.

 

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