Da Redação
Escolas estaduais, municipais e particulares retornam às aulas nesta segunda-feira, 08 de fevereiro de 2021, no Tocantins. A expectativa é que a vida volte ao normal, tanto para os estudantes, profissionais da educação e para as famílias.
Após quase um ano impedidos pela pandemia do novo coronavírus, esses grupos tiveram que acordar mais cedo hoje e retornar ao que antes era uma rotina. Nas portas de cada escola faixas de boas-vindas foram colocadas para receber os estudantes em clima de alegria.
Os alunos vivendo a emoção de se reencontrarem com os colegas, e tudo dentro do protocolo que visa combater a covid-19. Talvez o longo abraço entre eles seja proibido nesse primeiro momento (duvido que impeça), porém, o desejo de todos é que essa pandemia passe logo e a vida seja normalizada.
No entanto, as imagens vistas nesta segunda, simbolizam uma grande esperança. Enfrentar a doença chinesa com respeito às orientações dos profissionais da saúde é a maneira mais viável para que o nosso País, nosso Estado e nossos municípios sigam em frente.
A rede municipal de Paraíso retorna na próxima quarta-feira, 10 de fevereiro, com as turmas de 5º e 6º ano.
Veja o que foi publicado no Editorial do Jornal Correio do Povo, na edição do dia 28 de janeiro de 2021:
Fechar tudo novamente ou seguir com a pandemia?
O Mundo, o Brasil, o Tocantins. Diretamente todos foram, e estão sendo, impactados pela pandemia em função do novo coronavírus. O que fazer?
Fechar as portas do comercio novamente é contribuir para aumentar a crise e dificultar ainda mais o que já é desesperador. Faltam empregos, consumidor apreensivo e empresários sem saberem o que fazer.
O momento é de encorajamento. É de reação e não de regressão. É hora de enfrentar a covid que não vai embora só porque estaremos escondidos. Todas as medidas possíveis para remediar esse problema já foram tomadas. Será necessário rebater esse mal com apenas algumas precauções, as já existentes, como o uso do álcool em gel, máscaras e proteção aos idosos.
Parar de vez, como querem alguns gestores públicos, é por fim à esperança de reação da economia que ainda resta. Sem ela forte, o desespero continuará e reações negativas podem ocorrer entre os mais afetados, que são as famílias que não tem de onde retirar o que comer.
Também é preciso pensar na educação das crianças. O Retorno às aulas é uma questão de urgência. Sem o estudo elas vão se tornando, cada vez mais, as principais vítimas da pandemia e seu futuro estaria comprometido.
Não admitamos que nossa gente seja consumida por algo que ainda não se conhece. Se entregar ao inimigo sem esboçar nenhuma reação é o mesmo que assinar um termo onde nos declararíamos incompetentes.
Deixem o povo trabalhar. Deixem os alunos estudarem. Apenas organizem para que tudo seja feito da forma correta. Exijam, porém, cumpram com suas obrigações. Decretos não resolveram nada até agora e, de um jeito ou de outro, a vida tem que prosseguir com ou sem pandemia.
Então vamos seguir do nosso jeito. Como sempre foi.
Elvecino Benício – Editor