Família de Paraíso que reside nos Estados Unidos confirma alta nos preços de combustíveis e supermercados

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FOTO: LEANDRO LOPES

Da Redação/Exclusiva

Não é somente no Brasil que a alta dos preços vem fazendo com que a população perca o sono. Em grandes potências como os Estado Unidos e países da Europa o fenômeno é idêntico.

Os maiores responsáveis pela alta dos preços são os alimentos, combustíveis e a energia elétrica. Essa última já provoca aceleração de estudos para que seja renovada, com a intensificação do uso da energia eólica, solar e nuclear. Em todo o mundo, inclusive no Brasil, cresce constantemente o número de residências e empresas equipadas com placas fotovoltaicas para aproveitar a energia gratuita do sol.

Em colaboração com o Portal Benício, uma família de paraisenses que há mais de 20 anos reside nos Estados Unidos, confirmou o aumento nos preços da gasolina e da cesta básica naquele País.

O casal Leandro Lopes e Ana Menta revelou o que todos já sabem. Devido à pandemia, os combustíveis dobraram de preços e a falta de produtos provocaram aumento nos supermercados.

“Para você ter uma ideia, quando vamos ao supermercado observamos que está faltando muita coisa nas prateleiras. Há mais de dois meses meu genro está tentando comprar um caminhão novo e não tem no mercado. Assim como no Brasil, a situação aqui também é meio complicada” disse a paraisense Ana Menta, direto de Danbury, no Estado de Connecticut. Uma cidade de aproximadamente 83 mil habitantes, e distante cerca de 40 minutos de New York.

POSTO DE GASOLINA EM DANBURY, CONNECTICUT – EUA (LEANDRO LOPES)

Neste momento, o preço da gasolina nos Estados Unidos, que oscila para mais ou para menos, dependendo do preço do barril, gira em torno de US$ 3,29 um galão de 3,6 litros. Em Real, cada litro sai pelo valor de R$ 5,50 dependendo da variação da moeda americana no dia.

Esse desarranjo também acontece na Alemanha e países europeus. Segundo a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a inflação dos preços ao consumidor aumentou em todo o mundo nos últimos meses, impulsionada por preços de commodities mais elevados, restrições do lado da oferta, maior demanda do consumidor com a reabertura das economias e a reversão de algumas quedas de preços setoriais.

“Os preços aumentaram para todo mundo. Mas como a sociedade brasileira é muito desigual, para alguns grupos esse aumento chega a ser quase irrelevante. Já se pegamos a base da pirâmide, é devastador.”, diz Simão Davi Silber, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que mede o IPC, em entrevista à Exame.

Nossa reportagem vai continuar acompanhando a movimentação econômica nos EUA através da família paraisense que reside naquele país e colabora com nossa Redação. O objetivo é ouvir de quem convive diretamente em um país do primeiro mundo, a realidade em comparação com a economia brasileira.

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