Em Paraíso do Tocantins, homem é condenado a mais de nove anos de prisão por homicídio tentado após investigações da Polícia Civil

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Baseado em investigações realizadas pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), o Tribunal do Júri da Comarca de Paraíso do Tocantins, em julgamento realizado nessa quarta-feira-feira, 3, condenou um homem de 36 anos a uma pena de nove anos e seis meses de reclusão pela prática do crime de homicídio tentado em Paraíso.

Segundo apontaram as investigações realizadas pela equipe da 6ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deic), de Paraíso, que na época do fatos, em setembro de 2020, era coordenada pelo delegado Hismael Athos, o crime teria sido motivado pelo fato de que o autor teria recebido alguma porções de drogas para executar a vítima.

De acordo com a autoridade policial, logo após o crime, cometido na noite do dia 17 de setembro de 2020, os policiais civis da unidade policial especializada iniciaram as investigações e descobriram que o fato havia sido cometido por um indivíduo que também foi identificado. “Ocorre que, com o aprofundamento das investigações, descobrimos que o principal suspeito havia recebido porções de entorpecentes para matar a vítima, sendo que o homicídio somente não se concretizou porque apesar de ter recebido vários golpes de faca, a vítima foi prontamente socorrida”, frisa o delegado.

Com base nas investigações, o delegado Hismael representou no Poder Judiciário pelo mandado de prisão contra o suspeito, o qual foi encontrado e preso, em Palmas, no dia 7 de outubro de 2020.  Com a prisão do autor, a Polícia Civil concluiu as investigações e o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário, bem como ao Ministério Público, que por sua vez, baseado nas investigações da 6ª Deic, ofereceu denúncia contra o acusado e marcou o júri popular do indivíduo para essa quarta-feira, 3.

Após algumas horas de deliberações dos jurados, o conselho de sentença do Tribunal do Júri acolheu a tese de homicídio qualificado, na forma tentada, que havia sido investigada pela Polícia Civil, e condenou o homem a 9 anos e seis meses de reclusão, por motivo torpe. Na oportunidade, também presente ao julgamento, o delegado Hismael Athos além de presidir o inquérito policial também foi ouvido como testemunha do caso, momento que ratificou o resultado das investigações conduzidas pela 6ª Deic.

O homem condenado foi levado de volta à carceragem da Unidade Penal do Presídio Barra da Grota, em Araguaína, onde cumpre sua pena, visto que é de alta periculosidade, pois fugiu da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), na época dos fatos.

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