DENÚNCIA EM PARAÍSO: O QUE REALMENTE ACONTECE NO HOSPITAL REGIONAL DA CIDADE?

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Da Redação

A reportagem do Portal Benício recebeu uma série de informações sobre o que seria a verdadeira situação do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, que neste momento está sendo alvo de discussões e acusações que partem tanto da população quanto de autoridades locais, que querem ver o atendimento no local sendo normalizado.

Recentemente 21 médicos teriam pedido demissão, e a alegação seria para o não cumprimento de uma determinação da Justiça Federal, que detalha os plantões nos hospitais públicos.

Entre os vários assuntos chamou a atenção o fato de, até dezembro passado, o Hospital de Paraíso ter à disposição da população 81 médicos, distribuídos em diversas especialidades. Se a informação é verídica, como explicar o lento e demorado atendimento que sempre foi dado ao pacientes?

A documentação apresentada à nossa reportagem também provocou uma série de questionamentos que, a nosso ver, é extremamente de interesse público.  Se forem verídicas, é possível que a população passe a entender os motivos reais do que ocorre atualmente.

O que será relatado são, por enquanto, apenas questionamentos que serão imediatamente encaminhados à Secretaria Estadual de Saúde, para que seus responsáveis deem os devidos esclarecimentos aos tocantinenses, em especial aos moradores do município de Paraíso e cidades vizinhas.

OS QUESTIONAMENTOS:

1 – É verídica a informação de que médicos plantonistas em Paraíso estariam apenas assinando relatórios de plantões e não comparecendo ao HRP para prestar atendimento e apenas recebem o salários?

2 – Que uma enfermeira do Hospital, que todos os meses aparece na escala de plantão, na realidade está estudando medicina no Paraguai, mas que recebe salário normalmente?

3 – É verdade que o secretário de saúde de Araguacema também é servidor administrativo da Hospital de Paraíso e dá plantão no período noturno? Como conciliar as duas coisas?

4 – Que plantões (pagos) estariam sendo direcionados a alguns médicos, e outros profissionais sendo retaliados. Por esse motivo os ‘retaliados’ não querem mais voltar ao HRP, já que os ‘beneficiados’ receberam só em janeiro quase R$ 15 mil somente referente a plantões?

5 – Como explicar que um médico que tem contrato de 180 horas possa residir em Palmas e prestar serviços em outros consultórios na capital? Isso é possível?

6 –  Segundo a denúncia, um grupo ligado à deputada Dulce Miranda estaria comandando indiretamente o Hospital de Paraíso, e seu interlocutor seria um ex-prefeito de Cristalândia. A informação é verdadeira?

7 – É verdade que apenas uma enfermeira responde por vários cargos dentro do Hospital e que seu salário ultrapassa a R$ 20 mil reais?

8 – Qual o motivo que fez com que o Secretário de Saúde de Araguacema pedisse Licença Particular no Hospital, e esse pedido ter sido negado pelo Secretário Estadual e, posteriormente, no dia 22 de janeiro, o mesmo pedido ter sido concedido pela superintendência da Secretaria?

9 – Os 81 médicos contratados pelo Hospital Regional de Paraíso até dezembro realmente prestavam serviço à população?

10 – Havia esquema de cirurgia terceirizada? Ou seja, pacientes eram atendidos em consultórios particulares e finalizava as cirurgias dentro do Hospital, deixando para trás outros pacientes que aguardavam esse atendimento?

11 –  Essa mesma situação acontecia em outros hospitais do Estado, ou somente em Paraíso?

Os questionamentos acima já foram encaminhados à Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins. Nossa reportagem preferiu não citar nenhum nome incluído na documentação apresentada até que o Governo explique a situação e, se confirmadas as principais delas, se haverá abertura de uma sindicância.

Caso as situações acima sejam verdadeiras, é possível que o atual Governo tenha tomado conhecimento e as providências que tomou para estancar uma sangria que silenciosamente prejudicava a população, já que o problema vem ocorrendo há anos.

Nossa reportagem aguarda os esclarecimentos da Secretaria para continuar dando uma resposta à população. O objetivo é resolver a situação que atualmente complica a vida dos pacientes que procuram o Hospital Regional de Paraíso e, se possível, de outras cidades tocantinenses também.

 

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