Operação frustra a entrada de três mulheres com substâncias análogas a maconha em unidade prisional do estado

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Desde o início deste ano, 371 mulheres se tornaram reeducandas nas unidades prisionais do Estado. Neste domingo, 22, três visitantes tiveram suas tentativas de adentrar no Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã (CRSLA), em Cariri do Tocantins Frustradas pela equipe plantonista da unidade, as mulheres portavam substância análoga a maconha, que estavam empacotadas em invólucros plásticos e continham a soma de 275 gramas.

A ação da Agência de Inteligência Penitenciária e Prisional  da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça, (Seciju) e o uso dos scanners corporais foram decisivos para que a revista fosse realizada de forma efetiva e com o devido respeito às visitantes. “Pautados pelo respeito e segurança, estamos aparelhando nossas unidades e continuamente treinando nossas equipes, para que atentas, não permitam o adentramento de produtos ilícitos em nossas unidades”, ressalta o superintendente de administração dos sistemas penitenciário e prisional, Orleanes de Sousa Alves.

De acordo com o gerente do setor de administração e operações do sistema penitenciário e prisional, Bionor Vaz, está sendo realizada desde o mês de novembro, a “Operação Messias” que irá abranger o período das festas do Natal e Ano Novo. “Esta ação consiste no reforço nas unidades com patrulhamento, revistas inopinadas e periódicas, contagem nominais, intensificação nas conferências estruturais das celas e banhos de sol”, explica.

Perfil de mulheres presas

Em uma das maiores unidades do estado, a diretora da Unidade Prisional Feminina (UPF) de Palmas, Cristiane Oliveira, destaca que na capital há, atualmente, 69 mulheres recolhidas. “A maior parte são incidentes nos crimes por tráfico de drogas, e geralmente tem alguma ligação com parceiros e homens ligados ao mundo do crime. Existe uma alienação também emocional”, afirma.

De acordo com o 1º Censo Carcerário Feminino do Tocantins, realizado por meio do projeto de extensão desenvolvido pela Faculdade Serra do Carmo (Fasec) com apoio da Seciju, o perfil criminal das entrevistadas apontou que 67% estão privadas de liberdade pelo crime de tráfico de drogas, 14% por homicídio, 7% associação ao tráfico, 7% roubo e 5% furto. Das 170 mulheres que participaram da pesquisa, 100 são presas condenadas e 70 provisórias.

Os dados foram colhidos nas seis unidades femininas prisionais do Estado, sendo cinco de regime fechado e uma de regime semiaberto. 190 mulheres privadas de liberdade foram recenseadas.

O conteúdo completo do 1º Censo Carcerário Feminino do Tocantins pode ser acessado aqui.

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