Tocantinense de Paraíso relata situação da Espanha após coronavírus

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CIDADE DE LÉRIDA NA CATALUNHA - ONDE RESIDE BRASILEIRA DE PARAÍSO - TO.

Da Redação

No último domingo, 15, os espanhóis passaram a cumprir o decreto “estado de alarme” do Governo local que determina quarentena de 15 dias por causa do avanço do coronavírus.

Entre os moradores do País estão muitos brasileiros e alguns são tocantinenses. A reportagem do Portal Benício (PB) acompanha esse momento delicado naquele país através de uma ex-moradora de Paraíso do Tocantins, que reside na cidade de Lérida, na Catalunha e distante 462 km da capital Madrid.

Na primeira conversa que tivemos com ela, na terça, dia 10 de março, Lérida tinha apenas um caso confirmado do coronavírus. Até o domingo, 15, já eram 34 casos. Em toda Espanha são mais de 5.200 casos de pessoas que contraíram o vírus com 309 mortos confirmados nesta segunda. Só na Catalunha já foram 12 vítimas fatais.

A paraisense, que tem pai, mãe e três filhos em Paraíso, relatou que segue as orientações das autoridades espanhola e que está preocupada com a situação, mas disse acreditar que “tudo vai ficar bem”.

“Calle Mayor” principal rua comercial de Lérida (ou Lleida), na Catalunha

Aqui podemos sair para suprir necessidades básicas, como ir à farmácia ou comprar alimentos. Ir ao trabalho é uma situação limitada. O Presidente decretou os tipos de comércios que podem abrir. Quem trabalha cara a cara com o público, como eu que trabalho em um salão de beleza, ficou complicado. Como vamos trabalhar se a distância permitida entre uma pessoa e outra é de 1 metro? dificilmente vamos abrir o salão nesses 15 dias” disse a tocantinense de Paraíso.

A brasileira enviou vídeos de sua cidade ao PB, que mostram ruas e avenidas totalmente vazias. em outras imagens, é revelado o momento em que a polícia local aborda uma pessoa que passava pela rua. 

Não podemos sair de casa, porque podemos ser multados. No caso de tentar voar para o Brasil corremos o risco de sair e pegar uma multa em valores que vão de 500 a 2000 euros, e até mesmos sermos presos” relata a paraisense, que é casada com um espanhol.

O decreto do governo espanhol, Pedro Sánchez, sobre o “estado de alarme” tem duração de 15 dias. O país é o segundo mais afetado pelo coronavírus na Europa – o primeiro é a Itália.

Nesta segunda, 16, novas restrições prometem mudar ainda mais a vida dos 47 milhões de espanhóis que terão que ficar em casa nesse período. Só farmácias, hospitais e mercados podem abrir.

O DECRETO

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