Tocantins deve ter o segundo maior crescimento de área de grãos do país nesta safra 2023/2024

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Segundo informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Tocantins deve ter o segundo maior crescimento da área de grãos nesta safra 2023/2024, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul. Para o Tocantins, a área plantada deve alcançar em torno de 110 mil hectares a mais, em relação à safra anterior, enquanto o Rio Grande do Sul pode alcançar crescimento de 178 mil hectares.

De acordo com o professor e engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), Thadeu Teixeira, os dados da Conab informam que esse crescimento de área plantada do Rio Grande do Sul mostra recuperação frente ao término de La Niña e início do El Niño. “Fenômeno que deve proporcionar maiores volumes de chuva para região, compensando as reduções de área plantada no Centro-Oeste e no Sudeste, com 0,2 e 0,4%, respectivamente. A região Norte com crescimento de 4,2% juntamente com Nordeste 2,8%, terão os maiores crescimentos em área do país, com destaque para Roraima, Pará, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Ceará”, explicou.

Soja

Ainda de acordo com o professor e engenheiro agrônomo, a soja continuará sendo o carro-chefe dos produtores tocantinenses com crescimento de 10,8% em área plantada, saindo de 1.326,7 mil hectares para 1.470 mil hectares. “Vale destacar que os produtores estão ampliando suas áreas da oleaginosa em terras que se encontram em baixa capacidade de produção, ou mesmo por falta de investimentos nas pastagens plantadas, ocasionado pelos baixos preços do gado, que por consequência, fazem com que as áreas de pasto deixem de receber manejo adequado para o pastejo, tornando-se, portanto, excelente alternativa aos sojicultores pela menor dependência de investimentos, além do menor impacto ambiental”, detalhou.

Thadeu Teixeira destacou ainda que, “além das áreas de pastagens, pode-se observar mudança na paisagem em diversas regiões do estado com a abertura de novas áreas, muitas delas antes ocupadas por pastagens nativas”, complementou o engenheiro agrônomo.

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