Da Redação
O Governo está treinando policiais militares para atuar na proibição de montagem de acampamento à beira dos rios tocantinenses, principalmente àqueles que oferecem melhor estrutura, como são os casos do Rio Araguaia, Rio Tocantins e vários outros que abrigam as famílias durante as férias.
Em 2020, por se tratar de um ano atípico devido a pandemia do coronavírus, e com as famílias presas dentro de casa, o acampamento à beira de um rio seria a melhor forma de amenizar o estresse, sendo que o descanso é uma das orientações dadas por especialistas para evitar esse mal que assola as famílias nesta época.
Em julho, crianças e adultos já estarão recolhidos há cerca de 150 dias, ou seja, 5 meses dentro de casa, tentando colaborar e atender as orientações das autoridades para evitar a proliferação, ainda maior, do covid, o que não adiantou nada até este momento.
Portanto, proibir um acampamento familiar, uma pescaria ou qualquer outra situação que estaria ajudando as famílias a passarem por essa crise, é algo que jamais terá o apoio da população.
O correto seria o Governo atuar na orientação daqueles que pretendem acampar, no sentido de manter os mesmos cuidados que ocorrem na cidade. Como uso de álcool gel, máscaras e o distanciamento.
Um acampamento familiar é totalmente diferente das temporadas de praia que os governos estadual e municipais sempre realizam em cidades que estão localizadas à beira de rios, onde milhares de pessoas se juntam no vai e vem durante o mês de julho.
É preciso repensar a decisão para que as famílias não se sintam ainda mais prejudicadas com as medidas que, muitas das vezes, se tornam excessivas e não se justificam.
Proibir o povo de acampar e exercer seu direito de ir e vir não vai amenizar, em nada, o que já tomou conta do Estado.
Ajudar e orientar as famílias a saírem do isolamento entre quatro paredes e permitir que passem alguns dias em meio à natureza é, de fato, uma forma inteligente de proporcionar melhor qualidade de vida nesse momento de grande tensão.
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