Da Redação
Nesta segunda-feira, 08 de março de 2021, o Brasil foi surpreendido com a decisão do ministro do STF, Edson Fachin, que anulou todas as condenações do ex-presidente Lula, impostas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no caso do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e da sede do instituto Lula. Fachin ainda declarou a 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha como titular o ex-juiz Sergio Moro, incompetente para processar e julgar Lula.
SE A DECISÃO É LEGAL, OU NÃO, CABE À PRÓPRIA JUSTIÇA DIZER…
Porém, a comentada decisão de Fachin acaba sendo uma grande oportunidade para o povo brasileiro tomar as suas decisões. Ela retorna às mãos da Nação a oportunidade de, originariamente, exercer seu mais precioso direito, o VOTO.
Discussões em redes sociais, pela imprensa e entre os políticos, não decidirá nada neste momento. O que realmente vai mostrar o desejo do País, e como ele está observando a situação, é a eleição presidencial do ano que vem.
O retorno de Lula à vida pública não é novidade, diante da situação jurídica em que o Brasil vive na atualidade. No entanto, a decisão de Fachin, se persistir, terá que ser confirmada pela maioria dos brasileiros em outubro de 2022. Claro, é possível que a Justiça de Brasília interceda nesse caso, más, isso não ajudaria a por à prova o direito da Nação de decidir por conta própria.
O caso Lula já virou bagunça. Tudo o que vier daqui pra frente, por parte da Justiça, causará discussões entre a sociedade. É ela quem quer ter o verdadeiro direito de decidir.
A ESPERANÇA e o DESESPERO andarão juntos até a próxima eleição. Seja da direita, seja da esquerda. O fim dessa caminhada só ocorrerá quando o eleitor adentrar a uma cabine de votação e dar o seu veredicto. É ele o senhor da decisão. É ele o corpo de jurados que colocará fim nessa briga que divide os “honestos” dos “ladrões” (você decide quem é quem).
No Brasil, o descrédito com a coisa pública (Executivo, Legislativo e Judiciário) é provocado pelo próprio Eleitor. (Estamos vendo isso na pandemia).
Quando o Eleitor tem a oportunidade de tomar a decisão, prefere aderir. Quando pode mudar, opta pelo outro lado, e quando tem a oportunidade de analisar para tomar uma decisão, prefere discutir antes de tomar pé da situação.
Por esses motivos, a decisão do ministro Fachin, apesar de polêmica, foi importante e remete aos brasileiros a grande oportunidade de dar o seu recado, de dizer, e mostrar, quem realmente manda neste País.
O “livramento”, ainda que temporário, do ex-presidente, pode ser a grande chance da verdadeira mudança. Seja para um lado, seja para o outro. Certo é, que tais lados não são definitivos, como definitiva não é, a posição dos políticos e as decisões judiciais nesse País.
Lembre-se, a cada dia é inserido um capítulo neste grande livro chamado Brasil e, em todos eles, o povo é convocado a participar de sua história.
Quem é você?…?
QUEM SOU EU?
Por Elvecino Benício