Da Redação
O ano de 2024, quando acontecem as eleições municipais, se aproxima. O clima pré-eleitoral já é disponta quase que normalmente na maioria das cidades tocantinenses, e não é diferente em Paraíso do Tocantins.
No entanto, um tema específico, e que está gerando muitas especulações, só existe na maior cidades da região central do Estado e considerada a capital do bezerro. É a pergunta que não quer calar!
Quem vai deixar o MDB ano que vem, Avelino ou Celso Morais?
Os correligionários de ambos, muitos misturados neste momento porque uns apoiam Avelino e estão empregados na prefeitura, e outros que deixaram o ex-gestor para seguir com Celso Morais, aguardam decisões.
No caso de Moisés Avelino, são 43 anos de MDB. A maior liderança inconteste do Partido até aqui. Celso Morais é recém chegado como liderança, porém, de uma família também tradicional da Sigla, e historicamente avelinista.
Ocorre que, assim que elegeu Celso como seu sucessor, o clima entre Avelino e o atual prefeito é, como já se esperava desde o princípio, tenso e sem nenhuma chance de reconciliação.
A primeira disputa dessa nova etapa entre os dois aconteceu em 2022, quando Moisés apoiou o atual governador, Wanderlei Barbosa, e Celso Morais optou por Ronaldo Dimas para comandar o Palácio Araguaia.
Avelino também decidiu por prata da casa apoiando Damaso, para deputado federal, e Nilton Franco e Gilberto Moraes para estadual, enquanto Celso trouxe para a cidade os candidatos Vicentinho Junior (federal) e Valdemar Junior (Estadual). Na época Dr. Danilo, que era outro candidato de Paraíso, seguiu sozinho e foi o mais votado no município.
À portas fechadas, várias reuniões referentes às eleições do próximo ano estão acontecendo. Tanto de um lado quanto de outro. Em quase todas as conversas de bastidores ocorre a pergunta sobre, como ficará a questão do MDB, se Avelino e Celso seguem filiados no Partido?
Essa situação pode ser uma disputa à parte, antes da disputa de prefeito, e muitos emedebistas acreditam que será necessário aguardar o mês de março do próximo ano para ver o que realmente vai acontecer.
Toda Paraíso já sabe que o candidato do Governo é Avelino ou alguém do seu grupo. Lista-se aí como segundas opções, nomes como Osires Damaso, Nilton Franco ou alguma surpresa que o grupo possa indicar.
Por essa razão, se for o ex-prefeito que for deixar o MDB, é possível que ele seja convidado a filiar-se ao Republicanos, partido do governador Wanderlei Barbosa.
No caso de Celso Morais, caso ele decida deixar o Partido, que na cidade é comandado pelo eterno presidente Alípio Barbosa Neto, é quase certo que vá para o PL, Partido do senador Eduardo Gomes e até agora do ex-presidente Bolsonaro. Gomes e Morais têm ligação íntima e atuaram juntos em prol de Ronaldo Dimas ano passado.
A POLÍTICA LOCAL REDESENHADA
Na história da política de Paraíso, é a primeira vez que um grupo que atuava junto, e de um mesmo partido, se divide devido ao mesmo objetivo, comandar a prefeitura.
Daqui para frente, os caminhos desses grupos vão se cruzar muitas vezes até às convenções no início de agosto do ano que vem, até porque, os correligionários ainda estão em silêncio.
Ex-companheiros de Avelino e Celso terão que tomar decisões e parceiros da atualidade podem se tornar adversários em breve.
Porém, única coisa confirmada até esse momento em relação ao ex-prefeito de Paraíso e o atual, é que ambos andarão em caminhos opostos. Um grupo com a prefeitura na mão, e o outro com o governo ao seu lado.
Qualquer esperança ou declaração de que vai acontecer um restabelecimento das boas relações entre Avelino e Celso não passa de um simples raciocínio abstrato. Ou seja, especulação.
Nesse interim, e sem nenhuma chance de acordo até o dia das eleições é possível que não haja uma terceira opção. Situação e Oposição trabalham para não haver outras vias.
QUEM MANDA É O POVO
Importante ressaltar que, nessa disputa, que já é acirrada, a Pesquisa Correio do Povo, a mais confiável do Estado, vai mostrar de que lado está o eleitor. Qual grupo o povo vai querer comandando Paraíso.
O mesmo vai acontecer em várias outras cidades tocantinenses.
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