Da Redação
Na manhã da última terça-feira,26, familiares e amigos promoveram uma manifestação em frente à Cadeia Pública de Paraíso pedindo por justiça pela morte da servidora pública, Iraci Magalhães Pinheiro Lima (54), que trabalhava como bibliotecária em uma Escola daquele município.
A moradora foi morta a tiros na madrugada do domingo, 24, em uma ação que teria sido praticada pelo ex-companheiro.
Porém, o movimento não ficou restrito apenas a Paraíso. No início da noite, os manifestantes também foram às ruas de Abreulândia em apoio à decisão judicial que manteve preso o suspeito do crime que aterrorizou a cidade. Uma segunda pessoa também foi ferida na ação.
As manifestações foram pacíficas tanto em Paraíso quanto em Abreulândia. A população temia que o autor do crime fosse solto após a emissão de um alvará de soltura, por determinação de um juiz de plantão.
No entanto, o caso foi reformulado após uma nova decisão, tomada pela juíza, Renata do Nascimento, de Paraíso, manteve o suspeito preso. Ele seria liberado no início da manhã da última terça, no entanto, seguirá preso à disposição de Justiça.
Familiares e amigos da vítima garantem que vão ficar atentos ao andamento do processo e às investigações, que já estão sendo realizadas pela Polícia Civil. Há indícios de que o caso seja concluído como Feminicídio.