Caso de Sucesso da Operação Canguçu é apresentado pelo Comandante-Geral da PMTO em palestra no ENAVSEG 2023

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Entre os dias 27 e 29 de setembro, aconteceu o Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública (ENAVSEG) 2023, organizado pela Polícia Militar do Estado da Bahia. O evento foi realizado em um Hotel da Capital Baiana e contou com a presença de representantes de 26 estados.

O encontro teve como objetivo compartilhar informações e boas práticas entre as forças de Segurança Pública ligadas à aviação.

Além da exposição de armamentos, ferramentas, equipamentos e tecnologias relacionados à aviação, o ENAVSEG 2023 contou com palestras sobre resgate aeromédico, gestão de crise, emprego de aeronaves não tripuladas, mecânica, operações de captura de criminosos e outros tópicos.

O Comandante-Geral da PMTO, Coronel Márcio Antônio Barbosa, palestrou nesta sexta-feira (29) e compartilhou com os presentes as experiências e conhecimentos obtidos na Operação Canguçu.

Para o Oficial Chefe da Polícia Militar do Estado do Tocantins, o ENAVSEG 2023 foi uma oportunidade de compartilhar e adquirir conhecimento. “Sabemos que a aviação na Polícia Militar é de suma importância para a execução do nosso serviço. Durante a Operação Canguçu tivemos mais uma prova disso. Graças ao apoio aéreo recebido das Forças de Segurança, pudemos traçar estratégias e realizar buscas com maior grau de efetividade. Hoje relatei aos presentes sobre nossa experiência nesta operação, que ficou nacionalmente reconhecida como um exemplo de sucesso”, destacou o Comandante.

Sobre a Operação Canguçu:

A Operação Canguçu, considerada uma das maiores ações policiais para capturar criminosos no país, foi realizada em abril deste ano, com o objetivo de prender uma quadrilha suspeita de tentativa de assalto a uma transportadora de valores no município de Confresa – MT. Após a tentativa frustrada, a quadrilha fugiu para a Ilha do Bananal -TO, desencadeando uma operação conjunta entre as polícias militares dos estados do Mato Grosso, Goiás, Pará e Minas Gerais, com a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Foram 39 dias de operação, envolvendo cerca de 350 militares, 90 viaturas, três helicópteros, dois aviões, drones termais e uma estação móvel de comunicação via satélite. As equipes percorreram uma área de 4,6 mil km em quatro cidades, resultando na prisão de cinco pessoas, na morte de 19 criminosos em confrontos e apreensão de armamento de grosso calibre: fuzis, munições, explosivos, coletes balísticos e outros equipamentos. A Polícia Militar do Tocantins informou que um trabalho de inteligência segue em andamento para identificar possíveis criminosos que deram apoio à quadrilha.

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