Entrevista Exclusiva com Moisés Avelino: “Não se pode negar a verdade a uma população”

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Da Redação

Em uma série de entrevistas especiais programada pelo Portal Benício para este ano de eleições municipais, o médico, ex-prefeito de Paraíso e ex-governador do Tocantins, Moisés Avelino, considerado uma das maiores autoridades políticas do Estado, é o primeiro a ser entrevistado. O ex-prefeito fala sobre sua saúde, sobre o trabalho que realizou como administrador público em Paraíso, educação, seu relacionamento com o Governo do Estado, o futuro político de Paraíso e as eleições municipais deste ano. Avelino ainda comenta sua situação no partido MDB, e como ver o futuro de Paraíso como cidade polo da região do Vale do Araguaia. Ele ainda opina em relação a outros temas.
Segue a entrevista realizada no último final de semana:
PB – Como está a saúde de Moisés Avelino neste momento.
Dr. Moisés Avelino:
Há seis anos estou tratando de um câncer na bacia óssea, depois tive que fazer uma cirurgia na perna, para colocar uma prótese, em seguida o tratamento do coração e depois outra cirurgia na aorta abdominal. Do primeiro câncer tratamos com radioterapia em Barretos (SP), que era muito grave, e graças a Deus descobrimos desde o início. Agora fomos fazer nova avaliação e verificamos um pequeno tumor na quinta vértebra, mas não é um outro câncer. Graças a Deus nossas médicas de São Paulo já estão analisando lá, para saber que tipo de tratamento deverá ser feito. Na realidade continuo com o câncer, mas Deus tem colocado sua mão sobre nós e temos tido um tratamento bastante favorável, e estou bem. Não sinto nada, e graças a Deus durmo bem, alimento bem e vamos seguindo sempre com esperança de contornar alguma coisa que possa aparecer aqui e li. Quero aproveitar essa entrevista para dizer aos amigos, parentes e familiares que essa doença a gente trata a vida toda, e ela não tem dia para se acabar. O importante é ser controlado e ir tratando, sempre acreditando em Deus e nas orações dos amigos, companheiros e companheiras que sempre estão se manifestando, e somos sempre gratos por isso.
PB – O Senhor fala muito em fé. O que Deus significa para a pessoa de Moisés Avelino neste momento?
AVELINO Olha, a minha fé em Deus e nas orações ela existe desde a minha infância. É uma formação de berço. Fui criado em uma cidade pequena no interior do Piauí, onde minha mãe tinha essa preocupação em nos ensinar o catecismo e nos mandar ir para a igreja nas tardes de domingo. Por isso criamos esse amor em Deus porque acreditamos que ele existe e que é o nosso objetivo principal. E nessa altura do campeonato a gente continua dizendo que Deus tem nos ajudado, principalmente porque essa fé que temos nos ajuda a ter um aspecto positivo das coisas. Quando familiares, parentes e amigos estão preocupados comigo eu falo a eles; olha, o doente sou eu, e quem deveria estar preocupado sou eu, e não estou. Porque sei que na hora certa Deus sabe o que fazer com todos nós. Não sabemos explicar a fé porque é algo muito difícil, mas pelas minhas atitudes, e minhas ações entendo que sou um cidadão de muita fé e que acredito muito em Deus. Por isso sempre estivemos na luta com a sabedoria que Ele nos dá.
PB – Pela experiência que o senhor tem, Paraíso é uma cidade cristã?
AVELINO –  Na cidade de Paraíso as igrejas estão se avolumando. Tanto a igreja católica quanto as evangélicas, elas estão crescendo a cada dia. Na prática, somos uma comunidade que tem Deus como referência, cada um com a sua religião e respeitando uns aos outros. No meu caso, falo com Deus todos os dias às cinco e meia da manhã. É a minha maneira de fazer, e cada um tem a sua forma. Sabemos que na hora dos apertos sempre lembramos de Deus. Não sabemos avaliar a profundidade da fé em cada uma das pessoas, porque isso é um grande Mistério.

PB – Mudando de assunto, como o Senhor vê a questão do desenvolvimento de Paraíso hoje, em relação a outros municípios do Estado do Tocantins?
AVELINO – Paraíso é a cidade polo do Vale do Araguaia, e ninguém vai tirar esse direito dela, mas ela precisa de uma atuação mais próxima da realidade. É preciso que as pessoas que estão chegando por aqui, e que são muitas com essa questão da soja, do milho, sejam bem recebidas. Temos o fato de Paraíso ter uma topografia acidentada onde não é possível esse tipo de lavoura, mas em torno dela todos os municípios tem essa capacidade. É possível observar nos restaurantes e no dia-a-dia pessoas com rostos diferentes em Paraíso. Elas vêm pra cá colocar seus filhos nas escolas e investir na região. É preciso recebê-las bem.
PB – As vinda das Universidades para Paraíso também contribui com o desenvolvimento da cidade?
AVELINOGraças ao Laurez (ex-prefeito de Gurupi e hoje vice-governador) e ao Avelino, a universidade de medicina, UNIRG, está aí hoje. Nosso objetivo na época era exatamente alavancar a questão da educação superior no município e consequentemente a questão da economia. É possível ver muita gente investindo em construções de casas, prédios e quitinetes para receber essas famílias que vêm de outras cidades e de outros estados trazerem seus filhos para estudar e consequentemente investir em Paraíso.
PB – UNIRG (Universidade de Medicina)
Quando oferecemos o prédio à Unirg, que foi aprovado pela Câmara de Vereadores, sabíamos desse crescimento. Hoje o espaço está se tornando pequeno devido à importância que foi a vinda dessa Universidade para Paraíso. Nossa preocupação não é com quantidade, mais sim, com a qualidade do ensino que a Unirg, e outras universidades, trazem para a nossa população. Tudo isso implica na nossa economia e faz com que os moradores daqui fiquem em sua cidade e receba as famílias de fora. Paraíso tem que saber aproveitar essas oportunidades e fazer com que esses alunos, após formados, venham para o Tocantins.

“não podemos ficar atrás na parte administrativa”

PB – Quais os fatores que fazem Paraíso crescer?
AVELINOSão vários os fatores que fazem com que Paraíso se desenvolva hoje, e não podemos ficar atrás na parte administrativa. Precisamos fazer nosso povo ficar mais unido. E quando falo, mais unido, não é correligionários políticos não, é que seja mais unido no aspecto de fazer o bem para o próximo, fazer as críticas construtivas para que Paraíso possa reconquistar esse espaço que ela está precisando, porque às vezes a gente perde tempo discutindo como fazer e o que fazer.
PB – Na opinião do senhor, como anda a saúde de Paraíso?
AVELINOA saúde é um dos problemas sérios que temos no País, aqui no Tocantins, e por consequência também em Paraíso. Nós precisamos ter um hospital regional ampliado, mais bem equipado, e tirar de lá de dentro a influência política na indicação de cargos de chefia e colocar pessoas técnicas. Já tivemos uma diretora do nosso hospital que deixou o cargo e foi trabalhar em outro estado devido à sua forma de trabalhar. Lá não tem interferência política e deveríamos implantar isso aqui. É preciso que haja mudança nessa parte administrativa para dar mais entusiasmo aos profissionais, além da valorização. O problema da saúde aqui e lá fora pode ser resolvida com novas experiências, e o fim da intervenção política é uma delas.
PB – Em relação aos seus últimos mandatos de prefeito em Paraíso, o que o senhor acha que ficou marcado?
AVELINONa realidade nós tivemos o aspecto de obras que marcou e é fundamental, mas o que eu mais gostaria de frisar foi a nossa forma de tratar as pessoas, principalmente as mais humildes, respeitando todos em suas posições. Sou um político administrador que não tive questões partidárias que prejudicassem essa ou aquela pessoa. Olhava pela competência da pessoa. Quantos e quantos adversários trabalharam na nossa administração com toda liberdade de agir e fazer o melhor para o nosso povo? Esse é um dos bons exemplos que fizemos em Paraíso, além de uma grande quantidade de asfalto e outras obras. Na educação fizemos um excelente trabalho para melhorar o ensino que é dado ao aluno, além das muitas construções e ampliações de espaços. O mesmo ocorreu em outras áreas, como na saúde.
PB – E a canalização do Córrego Pernada?
AVELINOBatalhamos durante muitos anos e conseguimos o dinheiro para construção da canalização do córrego pernada. Fizemos a primeira parte, e o presidente Bolsonaro liberou mais 40 milhões no final da nossa gestão. Porém, levaram esse dinheiro para a Codevasf e mudaram a finalidade da obra. Claro, foi feito alguns asfaltos importantes, mas a conclusão do córrego pernada era necessária, porque essa obra é a redenção de nossa cidade, como aconteceu em Araguaína e Gurupi.

AVELINOEsse negócio de um administrador fazer e o outro tentar desmanchar tem que acabar no País. Temos que fazer o que é benéfico para a comunidade. Se o dinheiro é destinado a uma obra importante para a cidade, faça, e vamos buscar mais dinheiro para fazer outras, e não destruir uma obra para não dizer quem a fez, e mostrar quem tá fazendo. Quem perde com isso é o povo.
PB – O senhor entende que Paraíso tem perdido espaço para outros municípios?
AVELINOEstamos perdendo alguns espaços para Porto Nacional porque lá eles estão sendo mais agressivos nesse aspecto de desenvolvimento. E Paraíso tem perdido espaço sim, porque apesar de ser uma cidade pequena ela já teve deputado estadual, federal e até governador. Hoje não temos muitas expectativas porque não temos o deputado estadual, nem o federal e muito menos expectativa de governo. O deputado estadual que temos é de Pium, o Nilton Franco, que foi apoiado por nós. A cidade tem obras paliativas. Por exemplo, o asfalto que está sendo feito no Jardim Paulista e Setor Milena, e outras aí, são ainda do dinheiro que conseguimos para o Córrego Pernada.

“Reformar e colocar placa nova”

AVELINO – Aqui na cidade foi instalada uma política de reforma e placa nova. Ou seja, obras já existentes são reformadas para que novas placas sejam colocadas. Um dia um vereador da situação chegou a me dizer que está preocupado porque vão sair do mandato e não vai ficar uma placa com os nomes deles. Porque ele disse isso? Porque em todos os setores tem obras nossas com placas com os nomes de todos os vereadores. Para se fazer isso tem que ter obra nova. Quando a obra já existe não se pode mudar as placas existentes lá. Mas cada um tem sua filosofia política e faz o que acha que é certo
PB – Paraíso tem obras dos governos Federal e Estadual?
AVELINO Paraíso tem várias obras que estão sendo construídas pelos governos estadual e federal, mas que não estão sendo mostradas à comunidade. É o caso do Centro de Convenções, no Setor Nova Fronteira que é uma obra federal, trazida com emenda do ex-deputado Osires Damaso, e outra grande obra, que é o Centro Esportivo, no Setor Marista, que está em andamento. Existe uma preocupação de não dizer quem está construindo ou quem trouxe. Quando construímos aquele ginásio no Setor Pouso Alegre, (Complexo Esportivo Ademir Rêgo) sempre fiz questão de dizer que se tratava de uma emenda da Professora Dorinha, quando deputada federal. É importante dizer quem ajudou e quem fez, para que os jovens de hoje possam entender amanhã quem ajudou a construir a nossa cidade. Outro exemplo que podemos citar, é que o povo sabe quem conseguiu o dinheiro que construiu o asfalto no Jardim Paulista. Não sou eu quem tem que falar. Não se pode negar a verdade a uma população.

“a canalização do córrego pernada é a redenção de Paraíso”

PB – Como é a sua relação com o Governo do Estado?
AVELINOÉ muito boa, e tenho conversado com o governador Wanderlei Barbosa sobre a necessidade de o Governo construir uma obra de impacto aqui em Paraíso, porque somos a quinta maior cidade do Estado e não temos esse tipo de obras. Na minha opinião a obra de impacto seria ele conseguir finalizar a canalização do Córrego Pernada. Para quem não entende, é importante reafirmar que ali é uma redenção para Paraíso. A construção daquelas duas avenidas vai possibilitar a instalação de comércios diversificados, abrir espaço adequado para a população fazer caminhada além de desafogar o trânsito e a beleza que ficará a cidade.
PB – Não sua visão, qual seria o perfil de gestor para fazer essa mudança de impacto em Paraíso, a qual o senhor se refere?
AVELINOEm primeiro lugar que seja uma pessoa lúcida e consciente politicamente, para entender que o político cresce como cidadão e com prestígio, de acordo com aquilo que ele faz. Se ele faz bem, vem o retorno positivo pra ele, e se ele faz mal vem o retorno negativo. Esse mal e esse bem não significam o tamanho da obra, mas a forma e o carinho como ela foi feita e sua finalidade. Se um governo, deputado federal ou estadual lhe ajuda a fazer uma obra para o seu povo, é preciso estar junto dele e dizer que foi ele quem ajudou. É isso que precisa mudar. Porque é essa união, que o povo vai sempre quis.
PB – Como o senhor pretende influenciar na questão administrativa de Paraíso no futuro?
AVELINO – Eu tenho a minha cabeça e a minha forma de enxergar, mas não tenho nenhuma influência sobre nenhum gestor. Só espero que a gente tenha gestores que tenham humildade para saber conversar, perguntar e discutir. Isso não significa concordar com todas as opiniões, mas discutir os assuntos com a comunidade para errar menos. Acho que precisamos mudar muito, precisamos nos preocupar com a nossa juventude, com a nossa educação e, consequentemente, com o futuro da comunidade.
PB – Além de político e ex-gestor, o senhor é agropecuarista. Qual sua contribuição nesse setor e como o senhor ver as entidades de Paraíso?
AVELINOPosso falar com muita convicção em relação a minha área. Por exemplo. No parque de Exposições da nossa cidade, quando prefeito, doamos um terreno que existia ali para o Sindicato. Como a área era pequena, junto com alguns amigos, fizemos uma vaquinha e compramos mais uma área onde hoje existe o tatersal. Além disso, tudo o que existe lá dentro veio de nossas mãos e de nossos parceiros, como a energia, a iluminação pública, a água, o asfalto e a maioria dos barracões para exposições dos animais. Até hoje falo isso, sempre fomos parceiros do Sindicato Rural e de outras entidades de Paraíso pela importância que tem cada uma dessas instituições. São elas as responsáveis pela capacitação da mão-de-obra de nossa gente. Tem muita coisa chegando, principalmente na área rural e precisamos estar preparados para assumir esse mercado.
PB – Cidade polo do Vale do Araguaia. Qual a importância?
AVELINO – Paraíso precisa aproveitar a oportunidade de ser polo da região do Vale do Araguaia e se organizar. Melhorar sua saúde, a educação e preparar o comercio para acolher todos que vem para cá. É preciso retornar o trabalho que faça com que a população não dependa tanto de Palmas. Precisamos dar apoio às nossas universidades e qualificar a mão-de-obra, trazendo cursos de qualidade. Não é qualquer curso que dá retorno a uma comunidade. Trouxemos o SENAI e estávamos trazendo o SENAR, mas parece que esse projeto não andou. Também precisamos de união com os gestores dos municípios que compõem o Vale do Araguaia, porque eles são importantes para essa região da qual somos polo.
PB – Haveria alguma possibilidade de o senhor ainda ser candidato a prefeito de Paraíso ou a qualquer outro cargo?
AVELINONão. Definitivamente não.
PB – Qual a sua situação no MDB atualmente?
AVELINOEu continuo filiado ao MDB Estadual, Nacional e Municipal. Continuo no Diretório Estadual do MDB, porém, há algum tempo estou afastado das decisões do Partido. Não participo de reuniões e nem dou palpites nem a favor e nem contra. Estou tomando algumas atitudes que acho que devo tomar sem consultar o Partido.
PB – Sua história política é dentro do MDB. Quem sairia perdendo se o senhor se afastasse, Avelino ou o próprio MDB?
AVELINONão é só o caso de Moisés Avelino, mas acho que os políticos tradicionais do MDB estão praticamente afastados do Partido, a nível estadual e nos municípios. Muitos estão nas suas bases esperando o que vai acontecer. Sempre fui emedebista, nunca fui filiado em outro partido, mas agora surge alguns problemas em nossa cidade, que me fizeram tomar algumas posições pessoais.
PB – Tem alguma possibilidade de o senhor se filiar a outro partido, entre eles o Republicano?
AVELINONão existe essa possibilidade até porque eu não tenho essa necessidade de filiação, porque não tenho nenhuma pretensão de ser candidato. Se tivesse poderia até analisar para buscar outro partido e me filiar, mas não vou e nem devo fazer, porque com esse tempo todo no MDB isso não justificaria. Estou por aqui aguardando o que vai acontecer no MDB após as eleições desse ano, tanto a nível estadual, quanto municipal. Pode ser que ele se revigore e torne a buscar seus espaços perdidos. Eu estou só na observação.
PB – Alguma liderança já procurou o senhor para se filiar a outro partido?
AVELINO. Não. Até porque eles me respeitam muito e sabem da minha fidelidade com o MDB. Sou amigo de todos, mas não há essa tentativa de interferência.
PB – O senhor vai participar do processo eleitoral deste ano?
AVELINOSim. Com certeza. A campanha política está aí, e eu resolvi apoiar o Osires Damaso. Sei de suas qualidades e defeitos, e sempre venho tentando ajudar ele e as pessoas que o acompanham, e estamos sentindo que a aceitação está mudando. Acreditamos que ele fará um bom trabalho por Paraíso, pela experiência empresarial e política que ele tem.  Esperamos que, chegando lá, ele tenha humildade política necessária para aceitar as discussões que vão atender as necessidades da população do nosso município. Acredito que Damaso é capaz de fazer isso muito bem.
PB – Pelo trabalho que o senhor já realizou, e pelo relacionamento e tratamento com as pessoas, qual o recado de Moisés Avelino para a população de Paraíso, hoje?
AVELINOPara a população de Paraíso que já me conhece desde o início, e àqueles que chegaram mais recentes, o que tenho a dizer é que continuem acreditando, porque existem soluções para tudo. Não somos os melhores, nem os piores, o que estamos atrás é de encontrar quem possa desenvolver um melhor trabalho pela nossa cidade, pensando sempre no melhor para nosso povo, em especial os idosos e os jovens, e que possamos dar bons exemplos para que a juventude possa praticar na cidade, no seu trabalho, na família e onde quer que ela esteja. Assim eles vão divulgando a nossa Paraíso e fazendo nossa cidade crescer e se desenvolver com o prestígio político que tinha no passado, mas que agora perdeu um pouco. Que as pessoas de boa intenção tenham coragem de enfrentar a guerra e sair candidatos a deputados estaduais, federais e, quem sabe, até governador. Que possamos dar uma boa formação política à nossa gente, para não ficarmos presos por interesses pessoais.

“Nunca coloquei cabresto na cabeça de vereador”

AVELINO – Por exemplo, nunca conversei com um vereador para levar ele para o meu lado, nunca pedi para vereador votar em matéria de interesse do prefeito. Sempre enviei matérias para serem analisadas na câmara e receber as emendas necessárias. Nunca coloquei cabresto na cabeça de vereador, porque, juntos, defendíamos o interesse da comunidade. Hoje em dia quando você fala na Câmara de Vereadores de Paraíso alguém sempre pergunta. Uai, e tem Câmara? Hoje temos uns dois que são meio independentes, e a maioria penando para se reeleger, porque não é prioridade de quem os colocou nessa situação. Agora chegou a hora da verdade e o povo dará a resposta. Mas desejo que Deus oriente a todos e faça com que possamos corrigir nossos erros e termos maiores acertos nas nossas posições políticas. Estou sempre por aqui meio fora da vida pública como candidato, tratando da minha saúde e ouvindo as pessoas. Sempre com muita fé que Deus está agindo para nos curar, e fazer com que Paraíso fique em boas mãos a partir do ano que vem.

A entrevista com o político Moisés Avelino foi realizada no último sábado,09,  dando início a uma série de bate-papos com ex-prefeitos de Paraíso. No decorrer do ano novos entrevistados estarão aqui, de forma exclusiva, opinando sobre o momento atual e o futuro do Município.

Portal Benício

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