Bahia, Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins: vítimas “das enxurradas…”

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Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina, após a chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense

Editorial

Desabamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas atingiram diferentes partes do País até a terceira semana de fevereiro de 2022. Dezenas de pessoas morreram, algumas ainda estão desaparecidas e milhares de famílias ficaram sem abrigo. Os principais registros ocorreram em Minas, Bahia, São Paulo, Tocantins e mais recentemente no Rio de Janeiro.

Qual a lição em relação a tudo isso? Como devemos encarar essa virada repentina do tempo?

As “enxurradas” vêm de todos os lados e de todos os jeitos. Sejam de água, sejam de covid, gripe, dengue e outras torturas que aos poucos vão consumindo a saúde, o bolso e a paciência do povo brasileiro.

Como sempre, quem mais sofre são as famílias com poucas, ou nenhuma, condição financeira. Quando perdem tudo… realmente perdem tudo. Elas não têm para onde ir ou a quem recorrer. Passam a depender da boa vontade dos “não atingidos” que, felizmente, são muitos.

As tragédias no Brasil são anunciadas e sempre aguardadas. As construções irregulares anunciam ano a ano mais um capítulo da novela “dor e clemência” sempre às vésperas do carnaval. Sabe-se lá o motivo…

Durante alguns dias, ou até que se enumerem os mortos, às noticiamos com frequência. Porém, aos poucos, esses temas vão desaparecendo, e só retornarão no ano que vem.

Os casos das vítimas das enchentes são um pouco diferentes das vítimas da covid chinesa, e da gripe e dengue genuinamente brasileiras. Essas, por suas vezes, permanecem em destaque. Elas geram lucros, geram poder e geram mais dependência. Neste último caso, dos que novamente serão atingidos.

O que se comemora diante da miséria rotineira é o fato de os atingidos ainda conseguirem levantar suas cabeças e recomeçar.

Tanto aqui, quanto lá, a situação é a mesma.

Misericórdia!

 

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