MANIFESTAÇÃO NO QUARTEL GENERAL EM BRASÍLIA - FOTO: OVÍDIO/PSO
A manifestação de milhares de brasileiros segue intensa em frente ao Quartel General, em Brasília, desde o dia 1º de novembro. Porém, nesta terça-feira, 15, Dia da Proclamação da República, o número de participantes cresceu e somente a polícia irá dizer quantas pessoas estão no local.
Em São Paulo, e várias outras capitais do País a situação é a mesma. Os manifestantes pedem apoio às Forças Armadas contra a eleição do ex-presidente Lula, alegando fraude nas urnas. Em coro, eles também denunciam uma possível presença do comunismo, em breve, no Brasil, e ditadura por parte do Judiciário.
As redes sociais são os meios de comunicação utilizados por milhões de manifestantes em todo o País, já que a chamada “grande imprensa brasileira” não toca no assunto. Em alguns casos, a população tem dificuldades para enviar fotos e vídeos, como ocorre na tarde desta terça, 15, na região do QG, em Brasília.
Do Tocantins, representantes de Paraíso, Palmas, Araguaína, Lagoa da Confusão e várias outras cidades também se fazem presentes na Capital Federal. A expectativa de todos eles é que haja um pronunciamento das Forças Armadas ou do Executivo em respostas aos pedidos que vêm das ruas.
Declarado eleito pelo TSE, a diplomação do candidato do PT, Lula, está marcada para o dia 19. Um dos objetivos das manifestações é impedir que isso ocorra.
No entanto, muitas perguntas ainda estão sem respostas. O que de fato aconteceu no processo eletrônico das eleições no Brasil para causar tanta revolta?
