Mato Grosso se une ao Governo do Tocantins na busca por criança indígena na Ilha do Bananal

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No sexto dia de buscas ao menino indígena, de 11 anos, Bruno Karajá, que desapareceu na região da Ilha do Bananal, no Tocantins, no último domingo, 21, a equipe recebeu o reforço de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) do Mato Grosso. A região onde o menino desapareceu fica entre os municípios de Santa Terezinha/MT e Pium/TO, em uma área de divisa entre os dois municípios. A criança mora na Aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal.

Liderada pelo Governo do Tocantins, a missão conta com 4 bombeiros militares do Tocantins, 2 policiais militares do Grupo de Rádio Patrulhamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), 3 bombeiros militares do Mato Grosso, 3 agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 1 supervisora da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), aproximadamente 60 indígenas e 1 helicóptero do Mato Grosso. A operação conta também com dois cães farejadores do estado de Mato Grosso e seis drones, sendo quatro deles com câmera térmica.

O último registro da criança foi no domingo, 21, quando um vaqueiro relatou, aos familiares da vítima, que a viu passar correndo na Aldeia Cutaria, que fica a 15 km de sua aldeia de origem. Desde segunda-feira, 22, as equipes trabalham incansavelmente seguindo rastros, pistas, e vestígios que possam levar à criança. No fim da tarde de quarta-feira, 24, o cacique da Aldeia Macaúba afirmou aos militares ter visto a criança, mas relatou que ela saiu correndo para a mata antes que ele pudesse alcançá-la. Imediatamente, a área foi rastreada, mas não foi encontrado vestígio nenhum do menino. Na quinta-feira, 25, toda equipe, juntamente com os indígenas, se concentrou próximo ao local que supostamente o cacique teria visto a criança, realizando buscas terrestres e aéreas, aumentando a área e realizando buscas margeando o rio Araguaia, mas não houve êxito. Nesta sexta-feira, 26, as buscas foram retomadas, agora com o apoio aéreo do helicóptero.

 

Gisele Bedin/Bombeiros

 

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